quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Sempre acompanhados

“Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros.”           
(João 14.18).           

Milhões de pessoas circulam pelas ruas dos grandes centros.
Homens e mulheres se deslocam rapidamente, pois estão repletos de compromissos e tarefas que precisam ser cumpridos.
Vozes se espalham.
Computadores, celulares e tantos outros aparelhos fazem parte do nosso cotidiano.
Temos a impressão que estamos sempre acompanhados, quando não monitorados por telas, sistemas e tecnologias distintas.

Ainda que estas sejam marcas de uma sociedade pós-moderna e tomada pelos instrumentos de aproximação, reconhecemos  que ainda há uma notória solidão d´alma.
Não raramente, sentimentos de orfandade rondam o interior das pessoas, muitas das quais, paradoxalmente, são levadas  ao isolamento, à angústia e à solidão.
Sensações e certezas de abandono.            

Nestes cenários, as palavras de Jesus ecoam e alimentam a esperança de acolhimento e aproximação. Disse o Senhor: “Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros.” ( João 14.18).
Em Cristo, reside a certeza da presença.
Com Ele há contatos, toques, abraços, amizade, alimentos, compreensão e colo.

Nele, a existência humana toma outra direção porque é fundamentalmente relacional e dinâmica.
Crer e viver com Cristo não é uma sensação distante, uma elaboração teórica ou um sistema de princípios filosóficos. Há mais que isso. Muito mais.     
Em Cristo, reside a certeza do diálogo.        

Com Ele há conversas, orações, clamores, desabafos, petições e confissões.
As palavras se encarnam como parte das histórias de pessoas que sofrem, choram, gritam, perdem, silenciam, cantam, esperam, trabalham, amam, morrem…
Em Cristo, reside a certeza da verdade.
Com Ele podemos contar.
Vivo, está entre nós.
Sereno, ouve a todos.
Amoroso, acolhe sem distinção.
Presente, é companhia oportuna.

Rev. Sérgio Andrade

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